Os antidepressivos
Nosso cérebro pode ser comparado a uma bateria de automóvel. Para que funcione bem ela precisa estar carregada. A carga elétrica é mantida pela correta combinação de substâncias químicas, caso contrário arria.
O mesmo processo ocorre no nosso cérebro. Ele precisa de uma determinada quantidade de algumas substâncias químicas produzidas por suas células: os neurônios.
Estas substâncias produzidas pelos neurônios são conhecidas como neurotransmissores. As mais importantes são: a adrenalina, a noradrenalina, a dopamina e a serotonina. Elas mantêm o bom funcionamento do cérebro. A falta ou o excesso desses neurotransmissores levará a atividade do cérebro a uma disfunção, a qual causará depressão e ansiedade. São os neurotransmissores que mantém o funcionamento normal do cérebro.
Portanto, a depressão e a ansiedade são causadas por um desequilíbrio, mas é cercado de controvérsias. As pessoas acham que consumi-los é perigoso. Temem ficar dependentes, temem também dar demonstração de fraqueza.
Embora ainda existam estas desconfianças, já se pode afirmar que os antidepressivos não causam dependência.
Mas se um paciente usa o medicamento há anos, se estiver bem, seu uso deve ser suspenso gradativamente, podendo levar até seis meses para suspendê-lo totalmente. A dose poderá ser reduzida conforme a indicação do psiquiatra que o receitou. Ele deve ser procurado, porque há várias maneiras de reduzir os antidepressivos. Cada caso, é um caso.
Um tratamento psiquiátrico e um tratamento psicológico devem ser feitos ao mesmo tempo. São indicados para tratar a depressão. O psiquiatra indicará um antidepressivo, cuja finalidade é equilibrar as quantidades de substâncias químicas no cérebro. Se o cérebro estiver funcionando normalmente, terá as condições ideais para que o paciente possa descobrir causas inconscientes da depressão através da psicoterapia. Os tratamentos feitos cada qual isoladamente não surtem o efeito desejado, isto é, em épocas diferentes.