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A percepção da vida e o crescimento

Quando o indivíduo começa a ter conhecimento de sua existência, inicia também sua percepção sobre si e sobre a vida. A partir deste momento ele vai acumulando as vivências que formarão sua História Pessoal.

Ao submeter-se a um tratamento psicoterápico, a pessoa desenvolve a percepção sobre si e passa a conhecer e saber como realmente é. Seus comportamentos do passado vão sendo examinados e seus erros e acerto são identificados. Se ao finalizar não gostar de ser como é, poderá mudar. Passará a evitar repetir comportamentos desagradáveis que podem comprometer sua imagem perante si e perante às pessoas com as quais se relaciona. Embora reconheça que tem limitações, poderá aceitar-se e passar a conviver bem com as mesmas. Esta aceitação de si é pessoal e intransferível. Não adianta perguntar se as pessoas a aceitam, porque a opinião alheia de nada adianta.

Possuímos um potencial energético, isto é, temos uma bioenergia, uma energia de vida, que nos impulsiona. Ela deve fluir livremente.

A finalidade da revisão das vivências durante a terapia é a transformação da energia negativa que envolve as lembranças das situações que nos fizeram sofrer – são aquelas lembranças que não gostamos de ter – em energia positiva. As vivências continuarão a existir, porque não podem ser apagadas, mas já não causarão sofrimentos ao serem relembradas porque foram compreendidas. Haverá, portanto, uma mudança interna. O equilíbrio será restabelecido internamente. A bioenergia poderá fluir livremente, ao invés de ficar bloqueada. O potencial energético será liberado.

Finalizando, esclareço que as mudanças internas não são feitas por decreto. Precisam ser sentidas. O indivíduo precisa ter a necessidade de modificar sua maneira de ser, de reagir, de interagir com as pessoas. Isso pode levar algum tempo, mas vale a pena, porque leva ao equilíbrio. Alcançando-o a pessoa viverá bem melhor: conseguirá conviver com os “OUTROS”, compreendendo que eles também têm suas limitações, mas já não se deixará levar por seus impulsos e pensará duas vezes antes de manifestá-los, evitando indispor-se com as pessoas ou lhes causando mágoas que só contribuirão para causar sofrimentos em ambas as partes e até mesmo o rompimento de amizades, muitas  vezes, boas amizades.