Depressão Pós-Parto
Pode parecer incrível que uma mulher espere nove meses para ter um bebê e, surpreendentemente, não sinta a mínima alegria quando ele nasce. Muito pelo contrário, ela entristece, fica deprimida e chorosa. A presença do bebê causa-lhe ansiedade, por isso não deseja vê-lo. Por quê? A ansiedade se desenvolve porque a mulher tem a consciência que ele é um ser totalmente dependente dela. E isto assusta. Como deve proceder para criá-lo?
Essas reações são comuns nas depressões pós-parto. A mulher poderá rejeitar seu bebê, tenderá a se isolar e a não desejar amamentá-lo. Ficará estressada. Nos casos graves, poderá até sentir raiva do bebê. Seus familiares devem ajudá-la, não só nos cuidados com o bebê, como ajudá-la a aceitar melhor psicologicamente a situação, fazendo-lhe companhia, pois com o passar do tempo ela irá melhorar. Críticas ou julgamentos em nada a ajudarão.
Há vários níveis de depressão pós-parto, cujo surgimento, geralmente, ocorre depois do nascimento do segundo filho.
A queda hormonal depois do parto pode ser responsável pela depressão, bem como a ansiedade que a mulher sente diante da responsabilidade de criar um filho. Temos que levar em conta para diagnosticar a depressão pós-parto, o histórico sobre depressão da mulher/mãe ou de algum parente seu.
Portanto, se você teve seu bebê, sentiu-se tomada pela depressão e não melhorou dos sintomas dentro dos primeiros 14 dias após o parto, procure um psicólogo para ajudá-la.
Não fique se condenando nem evitando falar sobre o assunto com os seus familiares, por temer ser julgada negativamente. Você pode estar sendo acometida de uma depressão pós-parto, pode estar sofrendo mas pode ser tratada e ficar bem para poder viver as alegrias da chegada do seu neném.