A psicologia ambiental
É com especial atenção que o estudo do meio ambiente vem sendo feito no século XXI. O que interessa a nós todos é saber a melhor maneira de manter a boa condição ambiental para a espécie humana e para as outras espécies animais.
O objeto de estudo da psicologia ambiental é o exame das inter relações do homem com seu meio ambiente, seja o homem das grandes cidades, seja o homem do interior ou o da zona rural. Cada qual enfrenta um tipo de problema. A preocupação do homem rural é com o solo: com o regime de chuvas que o fertilizam e com a erosão.
Os habitantes dos grandes centros urbanos preocupam-se com a poluição do ar causada pelos meios de transportes que ficam presos em grandes engarrafamentos, com as grandes chuvas que provocam enchentes, queda de barreiras e desabamentos. Essas preocupações se somam ao medo de perder o emprego por causa dos atrasos causados pelas dificuldades de trânsito. Enfim, essas preocupações se somam às preocupações ambientais relativas à região onde moram.
O homem trabalha para ter recursos financeiros para poder consumir, seja alimentos ou objetos de uso pessoal, alguns até dispensáveis, mas inserido como está na sociedade de consumo, certas coisas passam a fazer parte das suas necessidades. Esse modelo de produção e consumo torna-se um ciclo vicioso que acabará esgotando os recursos naturais da Terra.
Há uma previsão para o futuro: tanto os recursos minerais como os hídricos ficarão escassos. Precisamos refletir sobre a extração e uso desses recursos para que as futuras gerações não venham a passar por limitações devido à escassez dos mesmos.
Todos os recursos podem ser usados, mas com consciência, evitando causar danos irreparáveis à natureza.
Portanto, a psicologia ambiental além de cuidar das dificuldades que os homens têm com relação à natureza (dificuldade de preservá-la, de não poluí-la e nem exaurí-la), ocupa-se também dos problemas psicológicos que determinadas mudanças ambientais podem de certa forma atingi-los.