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O Erro e as Consequências Psicológicas

Os erros não são premeditados. É fácil identificá-los, mas só são percebidos depois que acontecem.

Diante de um erro, sempre a pessoa se condena, ou alguém pode condenar a pessoa envolvida no mesmo.  Ao dar-se conta do próprio erro, a pessoa logo se julga e condena. Mas qual é o sentimento de quem errou?

Num primeiro momento o sentimento de quem errou e foi julgado, seja por si mesmo ou pelo outro, é o de menos valia. O indivíduo não se aprova e sua auto estima cai bastante.

A maneira de ajudar  a pessoa e fazê-la compreender o próprio erro será ressignificá-lo, levando-a a ve-lo sobre uma nova visão. Se a pessoa que errou for levada a refletir sobre os impulsos que a levaram a cometê-lo, poderá se perceber como uma pessoa impulsiva que está precisando de ajuda.  Assim seu estado de espírito defensivo pode ser modificado, porque poderá aproximar-se de quem avaliou seu erro, sem ter a necessidade de agredir ou se afastar como tentativas de se defender, e ainda poderá estabelecer um relacionamento bom com ela. Assim o indivíduo poderá vir a ter uma boa convivência com a pessoa, trocar ideias sobre seu erro e ver o porque o cometeu.

A pessoa que convive com alguém que não condena ou crítica tem como benefício o direito a uma segunda chance.  

Portanto, pessoas que não criticam os erros das pessoas amadas ou subordinadas, têm mais chance de que as outras se abram com elas quando passarem por situações difíceis. As que fazem muitas críticas não só  a si mesmas como a quem lhe aponta os erros, ficarão muito mas afastadas de quem as ama ou seus chefes e ficarão em conflitos.