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Mitos

Quero abordar hoje o mito da pigmaleão. Um escultor fez uma estátua de marfim de uma mulher belíssima. Ficou perfeita, tão perfeita que ele se apaixonou por ela. Como, a estátua não correspondia às suas carícias e abraços, ele ficou desolado.

Afrodite, a Deusa do amor, sentiu pena dele e deu vida à estátua Galatéia. Ela passou a ser uma pessoa, a ter corpo, como qualquer um de nós. Pensando sobre nós, sobre o corpo que temos, trabalhando com ele, facilitamos nossas lembranças e memórias reprimidas, bem como sentimentos experimentados ao tê-los. Pode parecer que eles são mitos, petrificados. Mas não são.

Então, como trabalhá-los? Se for possível relembrar sonhos e interpretá-los, procurando a correlação com a realidade, já é um começo.  Observado também as situações de transferência, analisando-as para poder clarificar sentimentos e fantasias antigas, poderemos evocar situações que liberam o corpo de sofrimentos e angústias que não sabemos de onde vêm. Mas entrando em contato com eles podemos nos libertar.