Normalmente os medos surgem na infância, mas com o tempo, a maioria desaparece. Podemos ter para os medos uma base genética, ambiental ou pode ser uma herança genética.
Algumas pessoas que têm fobia perguntam-se porque seus medos persistem se elas se esforçam para que acabem. Sabe que são exagerados. Outras não se esforçam e admitem que têm um determinado medo.
A resposta a esse questionamento é a seguinte: as pessoas que obedecem aos seus medos, são cativas, fogem apavoradas quando se defrontam com o objeto do medo. O medo acaba submetendo a inteligência, essas pessoas não raciocinam mais quando sentem medo. Lá se vai a lógica e junto com ela qualquer movimento para defender-se. O único pensamento que lhes ocorre é o de fugir.
É preciso dizer que os fóbicos são vigilantes, estão sempre alertas ao perigo. Mas envergonham-se por sentir medo. Quando o indivíduo começa a sentir medo, seus batimentos cardíacos se aceleram, a respiração fica curta e ofegante, ele é tomado por muito medo e acaba entrando em pânico.
Algo internamente o leva a fugir e a não olhar para o objeto do seu medo, nem para uma fotografia ele olha. Há uma perda total de controle. Então ele luta, foge, desespera-se por achar que tudo poderá terminar em loucura ou num ataque cardíaco.
Mas não se assuste. Se você reconhece que tem um medo como o que foi descrito aqui, saiba que há tratamento. Basta você querer se tratar. Procure um psicólogo, ele o ajudará a superar esse problema.
É simples assim, o resto você irá resolvendo durante o tratamento.
A fobia é um medo doentio que toma conta da pessoa. Esses medos vão e voltam. Trata-se de um transtorno de ansiedade, que pode chegar ao pânico. O pânico é um medo desregulado, é patológico. As pessoas fóbicas são vigilantes, examinam sempre o ambiente onde se encontram, para saber se o objeto do seu medo está por ali. A noção do perigo faz a fobia se desenvolver.