A timidez
A timidez não é uma doença, mas dificulta a vida do indivíduo. Ele perde muitas oportunidades boas por não conseguir se expressar ou assumir uma atitude conveniente para determinado momento. No entanto, a timidez é considerada um fenômeno benigno.
Existem várias definições para explicar a timidez, dentre elas a de que o indivíduo fica dominado pela inibição e se mantém reservado diante das pessoas ou de situações novas.
O indivíduo pode até não demonstrar sua timidez, mas internamente se sente tímido, impedido de participar e falar sobre seus pontos de vista. E assim não se expõe porque teme dar sinais externos de sua timidez, calando-se acha que ela não será notada. No entanto, pode dar sinais da timidez, tais como movimentos inseguros, hesitações ou embaraços, que poderão denunciá-la. Algumas pessoas poderão nem percebê-los, mas outras poderão notá-los e concluir que o indivíduo é tímido. E é isso que ele evita.
As pessoas tomadas pela timidez têm reações fisiológicas, como boca seca, enrubescimento, ritmo cardíaco acelerado, etc. É bom lembrar que tudo isso acontece num plano emocional. No plano comportamental o indivíduo sente-se inibido em situações sociais e fica sem iniciativas.
Quanto a dimensão psicológica vamos encontrar um conflito entre a vontade que a pessoa tem de dirigir-se aos outros e o medo de não ser aceito ou de discordarem dela.
Ainda no plano psicológico, observou-se que o tímido tem uma autoestima baixa. Seu julgamento sobre si mesmo é negativo. Ele é sensível diante de fracassos ou críticas. Por estes motivos não deseja correr riscos. Fica inibido, limitando assim sua capacidade de fazer mudanças emocionais e comportamentais.
Portanto, como foi dito no início deste texto, a timidez não é uma doença, mas faz o indivíduo sofrer. Uma terapia o ajudaria a superá-la, libertando-o dos sofrimentos causados pela dificuldade para se expressar, para participar e para comportar-se como desejaria.