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O mundo virtual, o bebê e as crianças pequenas

Os bebês e as crianças bem pequenas hoje em dia já sabem usar um iPad e pedi-los aos pais.

Eles ficam atentos aos movimentos das imagens, às cores e aos sons. Demonstram contentamento ao vê-las, rindo. Ficam alegres.

Quando os pais retiram o iPad, eles se irritam e reclamam da maneira que sabem protestar: choram zangados.

O iPad pode virar um vício para o bebê ou crianças pequenas. “O prazer estimula a ação que provoca o prazer, que reinicia o circuito da recompensa, que se alimenta indefinidamente, até que alguma manifestação mais forte atinja e interrompa esse círculo vicioso autossustentável.” (Içami Tiba)

Podemos constatar que o brinquedo virtual está viciando a criança se ela preferir continuar brincando indefinidamente ao invés de alimentar-se ou dormir, se ficar agressiva ou se irritar quando alguém quiser interromper a brincadeira.

É preciso que os pais saibam que o vício irá atrapalhar o desenvolvimento mental dos seus filhos. O cérebro das crianças estará se ocupando apenas com um estímulo-atividade, impedindo que outras atividades possam lhe transmitir outras aprendizagens, uma vez que vários sinapses ocorrem então, fazendo a conexão entre os neurônios. Determinadas partes do cérebro, se não forem utilizadas, perderão seu tempo de aprendizagem.

O bebê de menos de um ano de idade deixa de relacionar-se com as pessoas, fica isolado no mundo virtual e deixa de aprender muitas coisas.

As brincadeiras lúdicas e o corpo a corpo de um abraço forte podem contribuir para se evitar que o bebê fique viciado. Ele deve ser estimulado a ter outros tipos de brincadeiras.

O virtual não deve substituir as atividades afetivas.  É apenas um recurso a mais para se viver bem, mas sem vício.

Consulta ao livro de Içami Tiba: EDUCAÇÃO FAMILIAR: Presente e Futuro.